Clube

A emocionante história de formação do Clube de Rugby São Miguel começou a ganhar forma no início da década de 1970, à mesa do Café Trevi, localizado na Avenida de Roma, em Lisboa. Foi nesse café que um grupo de jovens entusiastas do rugby se reunia regularmente, compartilhando conversas animadas sobre a modalidade e despertando um interesse crescente pelo desporto.

Esse grupo alimentava uma corrente de entusiasmo, impulsionada pelo desejo de experimentar o jogo e pela vontade dos que já praticavam o rugby de atrair mais amigos para se juntarem a eles. A força dessa corrente, aliada à forte identidade do grupo, acabou por levar à criação de um clube próprio.

Considerando que a maioria dos membros desse grupo residia no bairro de São Miguel ou nas proximidades, e considerando também que o próprio bairro já havia sido palco de outras iniciativas semelhantes, decidiu-se dar ao novo clube o nome de Clube de Rugby São Miguel.

O próximo passo foi encontrar as condições necessárias para viabilizar o funcionamento do São Miguel. Em primeiro lugar, era fundamental garantir um campo onde o clube pudesse desenvolver suas atividades desportivas. O Estádio Universitário de Lisboa (EUL) apresentava-se como a opção mais conveniente, tanto pelas infraestruturas já existentes para a prática do rugby, como pela sua relativa proximidade com o Bairro de São Miguel.

No entanto, naquela época, o EUL era considerado o “santuário” do rugby, sendo utilizado por outros clubes importantes, como o CDUL, Agronomia, Direito, Técnico, Medicina e Económicas (hoje ISEG).

Havia algum receio de que o novo clube não fosse aceito nas instalações, não apenas devido à grande demanda já existente pelos campos, mas também porque o São Miguel não estava associado a nenhuma universidade. No entanto, felizmente, o São Miguel foi acolhido como novo utilizador do EUL, com a condição de que os estatutos do clube incorporassem um caráter universitário.

Funcionamento

O próximo passo foi encontrar as condições necessárias para viabilizar o funcionamento do São Miguel. Em primeiro lugar, era fundamental garantir um campo onde o clube pudesse desenvolver suas atividades desportivas. O Estádio Universitário de Lisboa (EUL) apresentava-se como a opção mais conveniente, tanto pelas infraestruturas já existentes para a prática do rugby, como pela sua relativa proximidade com o Bairro de São Miguel.

No entanto, naquela época, o EUL era considerado o “santuário” do rugby, sendo utilizado por outros clubes importantes, como o CDUL, Agronomia, Direito, Técnico, Medicina e Económicas (hoje ISEG).

Havia algum receio de que o novo clube não fosse aceito nas instalações, não apenas devido à grande demanda já existente pelos campos, mas também porque o São Miguel não estava associado a nenhuma universidade. No entanto, felizmente, o São Miguel foi acolhido como novo utilizador do EUL, com a condição de que os estatutos do clube incorporassem um caráter universitário.

A possibilidade de utilizar o EUL foi crucial, uma vez que sem ela o clube dificilmente teria viabilidade. Encorajados por essa decisão, os jovens promotores do clube avançaram com determinação para a sua constituição oficial.

Em uma reunião realizada em 31 de março de 1970, foi formalmente deliberada a fundação do CRSM (Clube de Rugby São Miguel) e nomeada uma comissão organizadora responsável pela elaboração dos estatutos do clube, pelo processo de legalização e pela filiação na Federação Portuguesa de Rugby.

Menos de um mês depois, em 24 de abril, o pedido de legalização do clube foi submetido à Direção-Geral de Educação Física, Desportos e Saúde Escolar, entidade responsável por aprovar a constituição de associações desportivas e conceder personalidade jurídica às mesmas.

Em seguida, foi realizada a filiação do São Miguel na Federação, sendo admitido provisoriamente até que todo o processo de constituição do clube fosse concluído, o que ocorreu no ano seguinte, em 23 de janeiro.

Fundação

A possibilidade de utilizar o EUL foi crucial, uma vez que sem ela o clube dificilmente teria viabilidade. Encorajados por essa decisão, os jovens promotores do clube avançaram com determinação para a sua constituição oficial.

Em uma reunião realizada em 31 de março de 1970, foi formalmente deliberada a fundação do CRSM (Clube de Rugby São Miguel) e nomeada uma comissão organizadora responsável pela elaboração dos estatutos do clube, pelo processo de legalização e pela filiação na Federação Portuguesa de Rugby.

Menos de um mês depois, em 24 de abril, o pedido de legalização do clube foi submetido à Direção-Geral de Educação Física, Desportos e Saúde Escolar, entidade responsável por aprovar a constituição de associações desportivas e conceder personalidade jurídica às mesmas.

Em seguida, foi realizada a filiação do São Miguel na Federação, sendo admitido provisoriamente até que todo o processo de constituição do clube fosse concluído, o que ocorreu no ano seguinte, em 23 de janeiro.

Durante esse período, os primeiros treinos foram realizados. O interesse gerado pelo novo clube teve um efeito surpreendente, com uma grande afluência de jogadores, ou melhor, de aspirantes a jogadores, superando amplamente as expectativas.

Esses primeiros treinos foram orientados pelos membros do grupo que já tinham experiência no rugby, embora eles próprios fossem jovens com pouca experiência de jogo e nenhum treino formal.

A necessidade de encontrar um treinador experiente tornou-se imperativa. Foi então que Alberto Borges, antigo jogador e treinador, juntou-se ao clube e assumiu o papel de treinador nas primeiras épocas, proporcionando um apoio significativo em termos técnicos e materiais, sem o qual o clube dificilmente teria sobrevivido

Experiência

Durante esse período, os primeiros treinos foram realizados. O interesse gerado pelo novo clube teve um efeito surpreendente, com uma grande afluência de jogadores, ou melhor, de aspirantes a jogadores, superando amplamente as expectativas.

Esses primeiros treinos foram orientados pelos membros do grupo que já tinham experiência no rugby, embora eles próprios fossem jovens com pouca experiência de jogo e nenhum treino formal.

A necessidade de encontrar um treinador experiente tornou-se imperativa. Foi então que Alberto Borges, antigo jogador e treinador, juntou-se ao clube e assumiu o papel de treinador nas primeiras épocas, proporcionando um apoio significativo em termos técnicos e materiais, sem o qual o clube dificilmente teria sobrevivido

À medida que se aproximava o momento de entrar em competição, os primeiros equipamentos de jogo foram adquiridos. As cores azul e preta sempre estiveram presentes nas camisolas do São Miguel, sendo que o azul inicialmente escolhido era um azul celeste, mais claro do que o azul atual.

As primeiras camisolas também apresentavam riscas vermelhas, que foram abandonadas posteriormente. A partir da segunda época, o equipamento principal passou a ter riscas azuis e pretas.

No peito, ostentava-se o emblema concebido por um dos jogadores mais jovens, José Emílio Mota. O emblema consistia em um buldogue com uma aparência feroz, segurando uma bola de rugby, representando a agressividade inerente ao jogo com um toque de irreverência.

EMBLEMA

À medida que se aproximava o momento de entrar em competição, os primeiros equipamentos de jogo foram adquiridos. As cores azul e preta sempre estiveram presentes nas camisolas do São Miguel, sendo que o azul inicialmente escolhido era um azul celeste, mais claro do que o azul atual.

As primeiras camisolas também apresentavam riscas vermelhas, que foram abandonadas posteriormente. A partir da segunda época, o equipamento principal passou a ter riscas azuis e pretas.

No peito, ostentava-se o emblema concebido por um dos jogadores mais jovens, José Emílio Mota. O emblema consistia em um buldogue com uma aparência feroz, segurando uma bola de rugby, representando a agressividade inerente ao jogo com um toque de irreverência.

Quando chegou o momento de entrar em campo, o São Miguel já se tornara um clube sério. A ideia inicial, quando se começou a pensar na formação do clube, era simplesmente reunir um grupo de amigos do Bairro de São Miguel para formar uma equipa.

No entanto,a adesão ao clube foi tão grande que, logo na primeira época, o São Miguel participou em competições com duas equipas seniores, uma equipa de juniores (sub-18), uma equipa de juvenis (sub-16) e uma equipa de iniciados (sub-14), ou seja, abrangendo todos os escalões existentes na época.

O primeiro jogo oficial foi realizado em outubro de 1970, contra o Belenenses B, no Estádio Universitário.

Adesão

Quando chegou o momento de entrar em campo, o São Miguel já se tornara um clube sério. A ideia inicial, quando se começou a pensar na formação do clube, era simplesmente reunir um grupo de amigos do Bairro de São Miguel para formar uma equipa.

No entanto,a adesão ao clube foi tão grande que, logo na primeira época, o São Miguel participou em competições com duas equipas seniores, uma equipa de juniores (sub-18), uma equipa de juvenis (sub-16) e uma equipa de iniciados (sub-14), ou seja, abrangendo todos os escalões existentes na época.

O primeiro jogo oficial foi realizado em outubro de 1970, contra o Belenenses B, no Estádio Universitário.

Com a atividade desportiva a funcionar plenamente, surgiu a necessidade de encontrar um espaço próprio para desenvolver atividades sociais e executar tarefas administrativas. Como um clube de bairro, parecia lógico solicitar o apoio da autarquia para obter uma sede.

Embora fosse uma associação muito recente, o São Miguel sentia que já havia feito o suficiente para justificar esse apoio e conquistar a confiança necessária. Dessa forma, após um pedido dirigido à Câmara Municipal de Lisboa, os dirigentes do São Miguel foram recebidos pelo então Presidente da Câmara, Eng.º Santos e Castro, que também era residente no Bairro de São Miguel.

A audiência superou todas as expectativas, pois o Presidente da Câmara ficou entusiasmado com o que lhe foi apresentado. Poucos dias depois, o São Miguel recebeu um incrível subsídio de 50.000 escudos (cerca de 250€), que foi utilizado para adquirir uma casa pré-fabricada de madeira. Essa casa foi montada num terreno cedido pela Câmara Municipal, onde atualmente funciona a sede da Junta de Freguesia de Alvalade.

E assim nasceu o Clube de Rugby São Miguel, com uma história rica e inspiradora que continua a ser escrita por todos os que fazem parte dessa grande família.

Caros sócios, adeptos e jogadores do Clube de Rugby São Miguel,

É com grande orgulho e entusiasmo que me dirijo a todos vocês como presidente deste incrível clube. Desde a sua formação, o São Miguel tem trilhado um caminho de sucesso, construído sobre valores sólidos que nos definem e impulsionam em cada conquista.

Olhando para o futuro, tenho a convicção de que podemos continuar a crescer e a desenvolver o nosso clube. O nosso objetivo é tornar-nos o clube de referência no rugby, mas nunca à custa dos nossos valores nem do espírito familiar que nos une. Acredito firmemente que podemos alcançar grandeza sem perder a essência que nos torna especiais.

No São Miguel, não se trata apenas de formar atletas excepcionais, mas de criar homens e mulheres de bem, contribuindo para uma comunidade mais forte e ativa. Valorizamos a formação integral dos nossos atleta, transmitindo-lhes não apenas as habilidades técnicas, mas também os valores de dedicação, união, resiliência e igualdade, que são fundamentais para o seu crescimento enquanto indivíduos.

Além disso, pretendemos fazer crescer a modalidade como um todo. Estamos fortemente empenhados em promover o rugby junto das comunidades locais e em envolver jovens e adultos no desporto. Queremos partilhar a nossa paixão pelo rugby e restantes modalidades deste clube cada vez mais eclético e inspirar outros a descobrirem os valores e benefícios do desporto.

O futuro do Clube de Rugby São Miguel está repleto de desafios emocionantes, mas estou confiante de que, juntos, podemos superá-los. Conto com o apoio de todos os membros, adeptos e parceiros para construirmos um clube ainda mais forte, onde o respeito, a camaradagem e a ambição andam de mãos dadas.

Agradeço a todos por fazerem parte desta família e pela dedicação que demonstram diariamente. Juntos, continuaremos a escrever a história do Clube de Rugby São Miguel, elevando-o a patamares de excelência e impactando positivamente a vida de todos os que têm o privilégio de vestir a nossa camisola.

Saudações Miguelistas,

Miguel Teixeira